3 de agosto de 2012

Down in a hole

Nos últimos dias o mar tem estado um bocado agitado na praia onde costumo ir, embora a bandeira continue verde com ondas de quase 2 metros (se calhar estou a exagerar, mas vamos acreditar que os senhores são uns incompetentes, ok?). É claro que a ida à água fica muito mais divertida do que quando o mar está parado e não acontece nada e me deito de barriga para cima a flutuar durante uns minutos enquanto dou uma espreitadela ao Pico de tempos a tempos. Isto para chegar ao dia de hoje. Ora hoje, eu entrei na água com todo o cuidado, mas rapidinho para não levar com uma onda nas trombas (é sempre a parte mais complicada por causa do choque térmico e tal, a par da saída onde podemos levar com uma onda nas costas, como sabem, e ir de queixo até à toalha), tudo tranquilo, onda para aqui, onda para ali, até me deixar ficar na zona onde as ondas estavam a rebentar. Como já estão a adivinhar, houve uma onda que se armou em esperta comigo (daquelas tais de 2 metros, estão a ver) e eu só tive tempo de meter a cabeça debaixo de água enquanto fui violentamente enrolada. Violentamente, porque quase me foi arrancada a parte de cima do fato de banho (sim, está presa à parte de baixo) e eu, como pessoa séria (e estúpida) que sou, fiquei mais preocupada em não mostrar as mamas a metade da praia do que em não me afogar. Como aquela regra das três ondas seguidas nunca falha, eis se não quando levo com a segunda onda na cara, ainda a recuperar do choque da primeira. Mais uma moeda, mais uma voltinha e mais tentativas de manter o fato de banho no sítio. Em vão, claro.

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