25 de julho de 2011

espero não ter dado erros

Não sou perfeita. Mas sempre que tenho uma dúvida numa palavra, por mais parva que seja (a dúvida), vou à net procurar como se escreve. Se não posso fazer isso evito escrever essa palavra, substituindo-a por outra ou mudando a frase. Pode parecer parvo, mas o facto é que não gosto de escrever mal, ou melhor, não quero arriscar escrever mal a palavra e quiçá ser corrigida. E é por isso, também, que não gosto de ver quando os outros dão erros a escrever para mim (e o mesmo serve para quando estão a falar, o que pode ser ainda pior), é algo que me faz logo ficar de pé atrás com a pessoa, principalmente, se são erros crassos, daqueles erros tão cliché que só as pessoas tontas, que não se preocupam em escrever correctamente, dão. Deve ser essa falta de zelo que me incomoda. E, depois, o problema é que, normalmente, eu não tenho confiança para corrigir essa pessoa, e fico ali em pulgas para mudar a vida dessa pessoa, porque penso que a minha correcção vai evitar que outra pessoa veja tamanha barbárie. Mas o verdadeiro problema dá-se quando tenho coragem para dizer isso à pessoa em questão e uns tempos depois ela dá o mesmo erro. Bem, aí já não digo nada, convenço-me que é bater no ceguinho e começo a habituar-me à ideia de que mais vezes essa palavra irá aparecer à minha frente mal escrita. Além de não ser perfeita, não me considero uma pessoa perfeccionista, no entanto, há certos aspectos em que o consigo ser sem sequer pensar duas vezes. Aproveito para registar que só se me apontarem uma arma é que eu cedo ao Acordo Ortográfico.

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